terça-feira, 3 de agosto de 2010

Língua na orelha, gelo no copo e solidão de 2

-Memórias de um bêbado

Essa não é a minha história, essa história foi de ontem. Hoje, eu não sou aquele. Copos de vidro. Malditos copos de vidro. Eles brilhavam tanto... Aquelas lindas pedras de gelo que nadavam no whisky. É até aí onde eu lembro, a partir de agora são só flash’s.

Quinto copo – Uma mordida no lábio(daquelas que quem já pôde provar sabe),fui levado para um pub sujo e imundo, pelos lábios, onde ouvi no toca disco um bom e velho Rolling Stones.

Décimo copo – Sintomas se agravando, menos um maço, um garçom revoltado e a dona da mordida não parava de me atiçar.

Fim da garrafa – Daí eu me lembro muito pouco. Lembro que eu comecei a apagar os cigarros no meu próprio braço (auto-flagelamento alcoólico). Trouxe a bela dama para casa. Não me lembro de abrir a porta. Lembro de tocar Los Hermanos no violão(que por sinal amanheceu quebrado).

Eu tenho um ouvido muito bom e os sons que me recordo daquela noite são simplesmente traduzidos em uma frase: ‘’Língua na orelha, gelo no copo e solidão de 2’’
Ps: Não sei o nome dela, nem lembro a cor do seu mamilo, mas se eu vê-la na rua eu a mato! ELA QUEBROU MEU VIOLÃO! (espero que tenha valido a pena! kkkkkkkk)

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