sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O jeito que eu acordo

O jeito que eu acordo é o jeito que eu morro
Com ou sem ressaca, a falta de sorrisos é natural
Sem ter para onde, eu corro
Com o queijo e a faca, com um humor circunstancial

Dá-me um cigarro, amor, eu prometo ser o último
Nesses próximos dias, nessas próximas horas
Deixa eu viciar-me para não viciar em você
Deixa eu matar-me para não matar você
Não sou o mesmo de outrora
Sua lágrima só mexe com meu sepulcro

Nada que seu sorriso não afague
Nada que minha voz não disfarce
Nada que meus olhos consigam negar
They can’t deny...

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