terça-feira, 7 de setembro de 2010

Em alguma festa qualquer...

Parceira! Só apóia sua cabeça na minha mão. Deixa que de ti, eu cuido como se fosse a mim. Te deixei chegar aqui, te tirarei dessa selva de malditas pedras. Que inveja tenho do seu torpor. Seus olhos virados me contam histórias que nem me atrevo a mencionar.

A beleza da desgraça só é vista por quem está abaixo dela. Por isso milhões de dedos podem ser apontados. Mas de mim, querida companheira, só verás admiração e louvor. Fumas cigarros que um dia eu recusei. Bebes da vodka que um dia troquei pela sobriedade!

Dilacera-te com a mim. Não vejo graça na sobriedade. Assuntos enfadonhos que teriam bem mais graça se uma dose de álcool rolasse no sangue dos conversantes. Eu sei que sua dor de cabeça é maior que sua vontade de mandar todos à merda. Eu faço isso por você. Olha para eles, a invejam... Invejam nosso jeito de ver o breu. De esquecer e de criar o que não se viveu. Invejam nossa redenção ao beber...

They will never understand...

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