Desejou tanto ir pra bem longe dali. E foi.
O som embaralhado de tantas vozes confundia os pensamentos, mas chamou tal confusão de silêncio. Não ouviu mais nada. Daí levantou um pouco os olhos e viu joelhos e pés sem dono, de um lado pro outro: movimento [Por que não se movimentava também? Tinha se esquecido dos pés? Lembrou. Doíam.].
Congelou a imagem e o tempo. Quantas unidades se passaram, mesmo? Foram milésimos de segundo ou todo mundo percebeu? Não sabe. O corpo pesando cada vez mais, pois nesse ponto a consciência de cada parte dele era absurda. Os cílios faziam força para esconder o âmbar e esconderam. O nariz enfiado num travisseiro quentinho... ou era um ombro? Não importa.
Fugiu.
As histórias das semi-vidas de uma pseudo-bailarina e de um pseudo-bêbado. Quando conseguem abrir bem os olhos, veem arte nessa cidade burocrática e hipócrita. grite mais!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
fuga
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