sexta-feira, 29 de julho de 2011

Luz da Sala

Apaga a luz da sala
que ja é hora de dormir,
Vem e me abraça, me aperta
Até não conseguir sair

Levanta faz a janta
que já é hora de partir
Tão cedo me acorda
Me sufoca que até esqueço de existir

E corta minhas cordas
Minha vitrola não posso mais ouvir
E me arranca os cabelos
Seus medos vao me consumir

refrão

Eu preciso ter aonde ir
Não preciso de ninguém a me seguir
Só quero meu cigarro, meus defeitos não vão sumir
Só quero teu encanto, meu descanso não vai ser aqui...

domingo, 5 de junho de 2011

Why the world keep spinning that hard?

É uma coisa que eu não consigo entender.
Quanto mais o mundo gira mas eu volto para o mesmo lugar.
O mesmo magnífico lugar,
as pessoas ainda ousam dizer que eu mudei...
Queria eu não precisar mais da máquina de escrever e do velho cheiro do violão.

Por mais que eu seja um velho sócio do clube dos canalhas
Esse papel é mais um fardo que uma glória.
O problema é que como canalha eu me sinto mais menos a vontade,
e por incrível que pareça isso me deixa contente...
Sadomasoquismo é meu forte.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Eu estou a venda

Mais uma folha em branco amassada
por falta de interesse
Por fim da garrafa
A tonturar faz errar a cesta de lixo.
Para aqueles que não são compreendidos,
essa é uma rotina diária que chega a acostumar.
Que chega a definhar cada sentimento bom.
E para aqueles que acham isso triste,
vão viver mais um pouquinho que vocês vão entender...

Sometimes you can feel the ground breathinhg... - Matisyahu

Ah! O título é o nome da música que eu escrevi derivada desse post. Em breve...

domingo, 3 de abril de 2011

pequena explosão particular de felicidade

é quando um sorriso se desenha na minha boca sem que eu perceba.

[e depois fico me achando porque ninguém pode ler minha mente]

terça-feira, 22 de março de 2011

Reticências

Eu estou com medo de escrever e minha mãe achar que eu estou cortando os pulsos ou tocando fogo no quarto. Me parece que os adultos já estão enferrujados de sofrer e não conseguem ler uma lágrima. O texto é só um lenço. Eu posso assoar o nariz em palavras gastas e dar a elas sentido...

As palavras encontram o que está perdido e, na maioria das vezes, relembram o que eu queria esquecer. Relembram o que eu queria matar. Palavras ressuscitam o que elas mesmas quiseram enterrar...

As reticências são a certeza de que eu vou continuar a escrever...


"It's my freedom you can't take it from me!" - S.O.J.A.